Enfim um libertário

Nunca fui um ativista político, ou algo similar, simplesmente ignorava assuntos relacionados a política, pois o julgamento de pessoas no modo “broadcast” sempre dominava.

Do ano de 2013 para cá, foi diferente e muito. As manifestações generalizadas deste ano me fizeram refletir sobre muitas coisas no segmento político e econômico. O tempo foi passando, foram surgindo movimentos jovens apartidários batendo sem parar em um governo descaradamente orquestrado para o crime.

Tudo foi fazendo sentido, uma democracia nova, com pessoas (em sua maioria) não qualificadas para legislar/gerenciar uma prefeitura/estado/país.

Política e economia sempre andaram juntas, por que motivos nunca aprendemos isso na escola?

Mais de 30 anos políticos vem criando leis e mais leis sobre nossas propriedades (liberdade individual, bens, etc). Resumindo, está tudo amarrado ao estado, e isso, fode tudo. Resultado? Nem uma tenda para vender suco de limão na frente de casa, posso abrir sem que venha o estado pedir a parte dele, a vigilância, e inúmeras burocracias.

Quando comecei a ler sobre liberalismo econômico (primeiro livro foi “as seis lições”), a cabeça explodiu! Mises desembaçou minha visão ofuscada até então.

Após entrar fundo no mundo do liberalismo (livros, artigos, grupos redes sociais), naturalmente surgiu o libertarianismo (primeiro livro foi “a anatomia do estado”), novamente a cabeça explodiu! Rothbard chega no “hadouken” (citando muito Jhon Locke inclusive) apresentando a ideia que o estado não deve intervir na sua individualidade, na sua propriedade, na sua religião, na sua sexualidade, na sua… bom deu pra entender né!

Com a filosofia libertária, tudo fez sentido. Um libertário preserva a propriedade privada, a individualidade de cada pessoa, pois sabe que só o fato “simples” de agredir fisicamente seu próximo, já fere seus princípios mais óbvios, a invasão da propriedade individual.

Estou acompanhando a galera libertária americana, que inclusive tem o 3º maior partido político por lá. O partido libertário americano surgiu de divergências internas do partido democrata. Nessa última eleição (2016) o candidato libertário (Gary Jhonson) teve mais de 4 milhões de votos.

Então pensa comigo… se os americanos, que tem mais liberdade econômica e individual que nós brasileiros (presos nesse sistema protecionista nojento) tem um movimento forte para lutar por mais liberdades (individuais/econômicas), consegue imaginar quantos “anos luz” estamos atrás deles? :(